Santana de Parnaíba, localizada a 35 km da capital, é uma das cidades que mais cresceram no Estado de São Paulo nos últimos 30 anos, passando de pouco mais de 5 mil habitantes, na década de 1970, para mais de 120 mil em 2012. Inserida na Região Metropolitana da Grande São Paulo, com um território de 176 km² interliga as Rodovias Estaduais Anhanguera e Castello Branco.
Detentora do maior núcleo urbano em taipa, tombado em 1982, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT), a cidade, fundada em 1580 e rival de São Paulo durante o período colonial, resguarda, ainda marcas de im portantes momentos da his tória nacio nal: os testemunhos vão do movimento bandeirista ao pioneirismo na geração de energia elétrica com a construção da Usina de Parnahyba, atual Barragem Edgard de Souza, primeira usina hidrelétrica da empresa canadense “Light and Power” no Brasil.
O nome do povoado, fundado a margem esquerda do Rio Tietê, pelo bandeirante André Fernandes e por sua mãe, Suzana Dias, originou-se da palavra tupi Pan-nei-i-bo, “lugar de muitas ilhas”, ou “rio ruim”, que designava uma grande queda d’água no rio, obstáculo à navegação, e da santa de devoção de Suzana Dias, Santa Ana, para a qual foi construída a igreja, atualmente Matriz.
Entre os moradores ilustres de Santana de Parnaíba, podemos citar o poderoso capitão Guilherme Pompeu de Almeida, seu filho, padre do mesmo nome, conhecido pela alcunha de “banqueiro das bandeiras” e os bandeirantes: Fernão Dias Falcão, Bartolomeu Bueno da Silva ( o Anhanguera), André Fernandes e Domingos Jorge Velho, que fizeram de Santana de Parnaíba um ponto de referência para expedições desbravadoras.