O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu personalidades conservadoras de redes sociais na Casa Branca na quinta-feira e disse que, assim como ele próprio, estão sendo tratadas injustamente pelas grandes empresas de tecnologia, que acusou de suprimirem vozes conservadoras.

Trump disse que instruiu o governo a analisar regulamentos e legislações que podem proteger a liberdade de expressão, embora não tenha dado detalhes de que medidas estão sendo debatidas, e que convocará grandes redes sociais para conversas na Casa Branca nas próximas semanas.

“Não seremos silenciados”, afirmou Trump, queixando-se da flutuação no número de seus seguidores no Twitter. “As gigantes tecnológicas não podem censurar as vozes”.

A liberdade de expressão é garantida pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA.

Trump, que ataca a mídia noticiosa tradicional com frequência por seu trabalho, que classifica como “notícias falsas”, fez das redes sociais um pilar de sua plataforma eleitoral de 2016, assim como de sua campanha de reeleição para 2020. Mas ele e outros republicanos se queixam há tempos de que as plataformas online usam táticas para silenciar suas vozes, alegações que grandes empresas de redes sociais negam.

Dezenas de personalidades de internet pró-Trump se reuniram no imponente Salão Leste para debater o que qualificam como censura nas redes sociais, interagindo com vários membros do gabinete de Trump, sua equipe da Casa Branca e com seu filho Donald Trump, Jr.

Vários bonés e braceletes de borracha vermelhos da campanha de Trump se destacaram no mar de ternos. A cantora Joy Villa, que se descreve como uma artista conservadora, usava um vestido formal extravagante com estrelas e faixas.

Trump chamou ao palco Lila Rose, ativista antiaborto que foi bloqueada no Pinterest, Harmeet Dhillon, advogada da Califórnia que representou conservadores em ações civis de liberdade de expressão, e Lynnette Hardaway e Rochelle Richardson, irmãs que têm vídeoblogs e são mais conhecidas como Diamond e Silk.

Carpe Donktum, personalidade online pró-Trump que foi suspenso do Twitter por oito dias recentemente por causa de um vídeo que mostrou Trump como um caubói atacando Jim Acosta, jornalista da CNN, disse que o evento cara a cara pode unir os conservadores de internet.

Facebook, Twitter e Google não quiseram comentar o anúncio de Trump de que os levará à Casa Branca para uma reunião.


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