O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu personalidades conservadoras de redes sociais na Casa Branca na quinta-feira e disse que, assim como ele próprio, estão sendo tratadas injustamente pelas grandes empresas de tecnologia, que acusou de suprimirem vozes conservadoras.
Trump disse que instruiu o governo a analisar regulamentos e legislações que podem proteger a liberdade de expressão, embora não tenha dado detalhes de que medidas estão sendo debatidas, e que convocará grandes redes sociais para conversas na Casa Branca nas próximas semanas.
“Não seremos silenciados”, afirmou Trump, queixando-se da flutuação no número de seus seguidores no Twitter. “As gigantes tecnológicas não podem censurar as vozes”.
A liberdade de expressão é garantida pela Primeira Emenda da Constituição dos EUA.
Dezenas de personalidades de internet pró-Trump se reuniram no imponente Salão Leste para debater o que qualificam como censura nas redes sociais, interagindo com vários membros do gabinete de Trump, sua equipe da Casa Branca e com seu filho Donald Trump, Jr.
Vários bonés e braceletes de borracha vermelhos da campanha de Trump se destacaram no mar de ternos. A cantora Joy Villa, que se descreve como uma artista conservadora, usava um vestido formal extravagante com estrelas e faixas.
Trump chamou ao palco Lila Rose, ativista antiaborto que foi bloqueada no Pinterest, Harmeet Dhillon, advogada da Califórnia que representou conservadores em ações civis de liberdade de expressão, e Lynnette Hardaway e Rochelle Richardson, irmãs que têm vídeoblogs e são mais conhecidas como Diamond e Silk.
Facebook, Twitter e Google não quiseram comentar o anúncio de Trump de que os levará à Casa Branca para uma reunião.
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